quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Um outro olhar sobre o Novo Campus-UFMA Imperatriz

ESSE POST É DEDICADO À COMUNIDADE ACADÊMICA DA UFMA.

Essa semana fui com meu colega Eng. Edilberto dos Santos Jr e a Acadêmica Larissa Loiola ao Novo Campus da UFMA aqui em Imperatriz-MA. Na oportunidade, fomos fixar a placa comemorativa a graduação da 1ª Turma de Engenharia de Alimentos, que já foi colocada no novo campus pois o curso migrará para lá. Migração essa que passei a minha graduação esperando e ainda não ocorreu.

Confesso que ainda não tinha tido a oportunidade de ir ao novo campus da UFMA e conhecia o lugar só por fotos.

Muito se ouve sobre o novo campus. Se ouve falar da estrada de acesso, se ouve falar da distância "maratônica" que ele fica do centro da cidade, se ouve falar da eletricidade que "chega ou não chega", se ouve falar dos laboratórios, se ouve falar... se ouve... Enfim, na verdade a comunidade acadêmica, salvo raras exceções, apenas OUVE, e nada vê. Até pouco tempo atrás eu mesmo fazia parte desse grupo, contudo, essa semana eu fui lá e tirei minhas próprias conclusões, não só de ouvidos, mas de OLHOS.
 
Visão geral da frente do Novo Campus-UFMA Imperatriz


Pois bem, de primeiro impacto às idéias que ouvimos pelos corredores, a situação do acesso via-bom jesus não é dos piores. O trajeto é feito, partindo do centro, pela Av. Babaçulândia, depois pelo acesso ao Centro de Treinamento Anajás. Neste acesso, segue-se reto até o campus, meio asfalto, meio piçarra. Um carro popular chega ao campus com razoavel facilidade, sendo o acesso com ônibus possível com o nivelamento de um ponto de erosão causado pelo fluxo pluvial, algo que está dentro da capacidade orçamentária da própria UFMA.
A estrada de chão/piçarra para o Novo Campus, após o Bom-Jesus


Já que tocamos no assunto ONIBUS, o veiculo da Viação aparecida que faz a rota BOM JESUS chega ao fim da linha no termino do asfalto, distante aprox. 2,5km do campus. Uma adaptação de rota seria possível, a fim de atender a comunidade acadêmica. Sendo um serviço privado, mas de concessão publica, as empresas de onibus tem o dever social de cobrir esta necessidade.

Ônibus do Bom Jesus retornando ao final do asfalto


Chegando ao campus, percebe-se uma construção em estado avançado, com o prédio principal (salas, auditórios, laboratórios, bibliotecas, etc) praticamente concluído. As ruas internas estão pavimentadas em torno do prédio principal, e o restaurante está em fase de construção. As ruas para o ginásio de esportes ainda estão em conclusão.
Ginásio de esportes do Novo Campus - UFMA Imperatriz

Indo ao que interessa nesse instante: os laboratórios. Além dos laboratórios de química, fisica, quimica de alimentos e outras disciplinas básicas, o que mais me empolgou foram os laboratórios das disciplinas profissionalizantes como Op's, cereais, sensorial, laticinios... Ao ver tudo montado, lembrei-me do sacríficio que foi entender, apenas no "mundo das idéias", o funcionamento de alguns equipamentos, técnicas, etc. Com certeza, muitos momentos de desesperança e desmotivação teriam sido evitados com o convívio, desde o primeiro momento, com essas mini-indústrias e o aprendizado teria sido menos dificultoso.
Eng. Edilberto dos Santos na sala auxiliar de preparo das amostras para ensaios de painel sensorial
Estrutura para a realização dos painéis sensoriais e a Acad. Larissa Loiola

O laboratório de Op já está montado, onde é possível perceber uma organização, de um lab. que está pronto para funcionar. Os demais laboratórios já tem vários equipamentos em seu interior, que com uma rápida montagem e organização, funcionarão a toda.
Eng. Edilberto e a torre de destilação em escala de bancada do lab de Op.


Mas nem tudo são flores. As salas estão sujas, de poeira e insetos, semi-abandonadas. Sem uma estrutura de apoio, como técnicos e zeladores, fica inviável o início do uso destes laboratórios. Se algum "professor brincalhão" prometer "aquela" prática, desconfie, pois não dá fazer práticas sem que haja uma real rotina de uso desses laboratórios. Eu tive a sensação que falta pouco, e este pouco tem a ver com interesse da instituição.

A comunidade acadêmica precisa se alertar da importância do uso dessas instalações para o crescimento do conhecimento que os alunos vão levar consigo para sua vida profissional. Não há como comparar a facilidade do aprendizado  na prática, com o uso de equipamentos em escala de bancada, para o entendimento das matérias profissionalizantes. Os discentes precisam pensar "fora da caixa" e sair das conversas de corredores e agir, de forma racional e organizada, a fim de pressionarem a instituição para agilizar a disponibilidade desses laboratórios e fazerem uso desses espaços o quanto antes, sempre pensando em soluções para os empecilhos até hoje colocados para tal. Todos tem a ganhar.

Até Mais
André Cavaignac
I&T de Alimentos

Ah, a placa ficou bem, obrigado! 



3 comentários:

  1. realmente pelo que foi descrito e pelo que se pôde nas fotos, esta faltando interesse mesmo...
    mas me diga tem alguém trabalhando lá para a conclusão definitiva do compus e do restaurante?
    vanessa ellen

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  2. Pois, você foi lá em Janeiro de 2012, estamos em fins de Maio de de 2013, suas previsões otimistas foram por água abaixo, até agora a obras não foi entregue...Veja matéria nova sobre o assunto: www.josuemoura.blogspot.com

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  3. Como não me formei em vidência, minhas previsões (que não fiz) furaram. O texto se trata não de previsões, que as deixo pra você, mas do estado do novo campus, que desde janeiro de 2012 poderia estar sendo usado pela comunidade acadêmica e não o é. Obrigado pela visita e por usar minha foto no seu blog.

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