Com muita alegria, posto esse texto acerca do mercado alimentício do estado do Ceará, de autoria do meu colega Engº Rafael Zambelli, da UFC-CE.
Mercado Alimentício do estado do Ceará
O mercado de alimentos do Estado do Ceará é baseado em três grandes vertentes: moinhos e produtos panificados, indústrias processadoras de frutas e hortaliças e indústrias processadoras de carne. O Estado possui 4 dos 5 maiores moinhos do Brasil, podemos citar o Moinho Dias Branco, que através de sua ramificação chegamos à Fábrica Fortaleza que, atualmente, possui a maior fábrica de biscoitos da América Latina, sediada no Município de Eusébio, região metropolitana de Fortaleza. O Moinho J. Macêdo, Grande Moinho Cearense e o Moinho Santa Lúcia.
Devido a investimentos do Governo do Estado, o setor de frutas alcançou, em 2010, números expressivos, atualmente, o Ceará é o maior exportador de frutas do país. Este dado reforça a importância do Engenheiro de Alimentos no desenvolvimento de processos que viabilizem a manutenção da qualidade de frutas e hortaliças in natura por períodos mais longos, devido à logística ser efetuada, muitas vezes, de Navio. Os principais destinos das frutas cearenses são Holanda, Estados Unidos e Ásia. Podendo citar como grandes empresas do setor de sucos a Flamingo e a Jandaia.
Com relação ao setor pesqueiro, o foco principal também é a exportação, principalmente de camarão e lagosta, o que concentra 85% da produção do setor. O mercado cearense movimenta aproximadamente 100 milhões de reais com uma produção de 66 mil toneladas de pescado por ano. O avanço das empresas beneficiadoras de camarão e lagosta para cidades litorâneas como Fortim, Aracati e Beberibe impulsionam as economias locais, gerando uma melhor distribuição de renda e avanços do investimento público em infra-estrutura de logística.
Diante do que foi exposto, podemos avaliar que o mercado para a Engenharia de Alimentos no Estado do Ceará está em ascensão com o avanço do parque industrial alimentício, tendo abertura de novas vagas em indústrias que, antigamente, não selecionavam Engenheiros de Alimentos, bem como novas oportunidades como as indústrias de embalagens, insumos e matérias-primas para outras empresas, bem como o reconhecimento da necessidade deste profissional para os diversos setores da cadeia produtiva de alimentos industrializados ou não.
O Engº Rafael Zambelli também mantém um blog, junto com sua colega Samira Moreira, sobre temas relacionados a Eng. de Alimentos. O link está logo abaixo.
Engenharia de Alimentos - UFC
Até mais.
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