terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Envase de refrigerante a 30.000 PET/h!

Não Fiquem tontos!

Peço desculpa a quem segue o I&T de Alimentos pela ausência de postagens nos últimos dias. Devido a compromissos profissionais, viagens e etc, não pude manter o ritmo de postagens de costume. Só para dar uma animada nos ânimos, vejam este vídeo!



Uma linha de envase que comporta uma produção de 30.000 garrafas PET de 2l a cada hora. Imaginem vocês os níveis de exigência em relação a gestão de qualidade e controle de perigos dessa cabine de envase! Não há o tradicional visorista, tudo feito eletronicamente, controle e automação de processos. Imaginem a gestão de insumos e rotinas de manutenção que são necessarias para manter um processo desse nível. E o projeto?
A mecânica dos fluidos agindo nos refrigerantes. Como manter uma vazão de 1000L/min sem transmitir energia demais ao produto, sem provocar a dissipação do CO2 e deixar o refrigerante sem gás antes do envase?
A Engenharia levada ao seu extremo! Isso pra mim é Arte!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Engenharia de alimentos entre as 10 maiores aumentos de salário

Para quem acredita em profissões "tradicionais", os ...eitos e ...inas que estão saturadas e com vários diplomas inutilizados pela falta de vagas e profissionais frustrados...

Ranking da Catho sobre salários e beneficios no mercado em 2011. Os cursos de engenharia dominam o ranking! Engenharia de Alimentos entre as 10 profissões que tiveram os maiores aumentos de salários.
Desconheço o crédito da imagem, se alguem souber me avise que eu credito.

Até Mais!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Conheça por dentro uma indústria de refrigerantes.

A indústria de bebidas é um forte personagem do mercado alimentício da nossa região. Cerveja, sucos, refrigerantes, água mineral... todos esses produtos são oriundos de fábricas de bebidas, que sofrem regulamentação do MAPA. Nossa região possui forte vocação, principalmente em refrigerantes, com importantes fabrícas em São Luís (Coca-Cola, Ambev, Psiu), Araguaína (Maná), Caxias (Schincariol) e Imperatriz, que se prepara para receber uma das mais modernas plantas da Coca-Cola, e que também possui o nosso conhecidíssimo guaraná River, produto que representa culturalmente nossa cidade, além de ter uma significativa produção  e alcance no estado do maranhão e vizinhos.

O video abaixo, do FIEMT demonstra objetivamente as principais etapas da produção de refrigerante. Veja abaixo:

A indústria de refrigerantes, dentre as do ramo alimentício, é a que detém a gama de processos mais complexa. Formulações, controle de qualidade, processos de operações unitárias, misturas, envase e logística... caracteriza-se como um segmento multidisciplinar e muito dinâmico, com uma realidade de mercado exigente e competitiva.

Aproveitei o video!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Bisnagas de condimentos e a segurança alimentar

Indicação do meu colega blogueiro Carlos Leen.

Lanchonetes, restaurantes e demais serviços de alimentação ainda permanece o uso das famigeradas bisnagas com maionese, catchup, mostarda e demais condimentos ou temperos.

O uso desssas bisnagas oferece riscos de contaminação ao consumidor. O constante manuseio por todos os clientes, elevam as bisnagas de condimentos a status de "corrimão". Imaginem se, tendo que lavar as mãos antes de se alimentar, nós, com o sanduíche em uma mão, passassemos a outra mão na maçaneta da porta, onde todo mundo pega? Outro fator é a  falta de refrigeração que as bisnagas estão expostas. Não sabe a quanto tempo o produto está ali exposto, e sendo um produto sensível, corre risco de proliferação bacteriana em temperatura ambiente.

Contudo, esses fatores acima são potencializados por um forte ponto: validade. Muitos são reabastecidos, e além da má manipulação no preenchimento, com funcionarios despreocupados com a higiene, não se tem controle de quando aquela bisnaga foi preenchida, podendo estar ali já por vários dias, até semanas, nos condimentos mais fortes (pimenta). Os resíduos na ponta da bisnaga são acumuladores de contaminação, servindo de meios de cultura para as bactérias causadoras de DTA's. Além de todos esses fatores, o produto de dentro da bisnaga ainda pode ser clandestino, feito na própria UAN e ser um risco em si, por não ter procedência alguma, sendo no caso da maionese "caseira" uma das vilãs nos casos de Salmonelose.

O uso das bisnagas ainda reside no fator "Problema Cultural". A população ainda prefere as bisnagas, simplesmente por desconhecer o enorme risco que ela corre. Além disso, muitos reclamam da inconveniência do sachê. Contudo, há pouco tempo surgiu um utensílio simples, para cortar saches, chamado Khort, facilitando o uso. Porém, esse utensílio pode aculumar residuos tão danosos quanto a ponta da bisnaga, sendo necessário que a UAN tenha procedimentos regulares de troca desses abridores.

Legislação:

O uso das bisnagas é regulamentado de forma local, pela vigilância sanitária mul. ou estadual.

Saúde pública e alimentação segura é também uma questão cultural. O consumidor tem direito e DEVE se informar aos riscos de que corre, para assim, consciente, exigir melhorias aos fornecedores e prestadores de serviço.

Até Mais!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Recomendação nº05/2012 sobre leite clandestino em restaurantes - Promotoria do Consumidor

Olá a todos!

Recebi diretamente do Prom. Sandro Bíscaro, da Promotoria do Consumidor, o documento de recomendação acerca do uso de leite e queijos clandestinos nos serviços de alimentação (restaurantes, lanchonetes, bares, hoteis, etc.). Em post anterior já havia comentado sobre o teor do documento, agora segue o próprio, na íntegra.


Divulguem! Esse tipo de ação conjunta entre vários orgãos do estado e setores da sociedade civil é muito importante para todos os que participam, e mais ainda para a sociedade, que terá seu direito de consumo garantido e assegurada sua saúde.

Abraços!

Promotoria do Consumidor aperta o nó contra estabelecimentos que usam leite clandestino

Já foi noticiado nos meios de comunicação da região que foram flagrados estabelecimentos alimentícios usando, na composição de seus produtos, insumos lácticos de origem  clandestina. Prática essa que é condenável no ponto de vista da relação consumidor/empresa e mais ainda, na perspectiva da saúde pública.

Em fiscalização conjunta da Promotoria do Consumidor, Vigilância Sanitária, Pol. Civil e Militar, foram encontrados em 13 estabelecimentos, de 27 fiscalizados, leite e queijos clandestinos sendo usados para a produção do local. Um número significativo e ALARMANTE! Como já era de se esperar, ao mandar amostras para o LACEN, elas apresentaram índices fora dos padrões de multiplicação bacteriana, inclusive E. coli.

Com o intuito de proteger o consumidor contra essa gravíssima agressão, a Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor divulga documento de recomendação para os estabelecimentos que usam leite e queijo nas suas composições não adquiram leite e queijo clandestino, sob pena de apreensão dos produtos, fechamento dos estabelecimentos e responsabilização administrativa, civil e criminal.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Um outro olhar sobre o Novo Campus-UFMA Imperatriz

ESSE POST É DEDICADO À COMUNIDADE ACADÊMICA DA UFMA.

Essa semana fui com meu colega Eng. Edilberto dos Santos Jr e a Acadêmica Larissa Loiola ao Novo Campus da UFMA aqui em Imperatriz-MA. Na oportunidade, fomos fixar a placa comemorativa a graduação da 1ª Turma de Engenharia de Alimentos, que já foi colocada no novo campus pois o curso migrará para lá. Migração essa que passei a minha graduação esperando e ainda não ocorreu.

Confesso que ainda não tinha tido a oportunidade de ir ao novo campus da UFMA e conhecia o lugar só por fotos.

Muito se ouve sobre o novo campus. Se ouve falar da estrada de acesso, se ouve falar da distância "maratônica" que ele fica do centro da cidade, se ouve falar da eletricidade que "chega ou não chega", se ouve falar dos laboratórios, se ouve falar... se ouve... Enfim, na verdade a comunidade acadêmica, salvo raras exceções, apenas OUVE, e nada vê. Até pouco tempo atrás eu mesmo fazia parte desse grupo, contudo, essa semana eu fui lá e tirei minhas próprias conclusões, não só de ouvidos, mas de OLHOS.
 
Visão geral da frente do Novo Campus-UFMA Imperatriz


Pois bem, de primeiro impacto às idéias que ouvimos pelos corredores, a situação do acesso via-bom jesus não é dos piores. O trajeto é feito, partindo do centro, pela Av. Babaçulândia, depois pelo acesso ao Centro de Treinamento Anajás. Neste acesso, segue-se reto até o campus, meio asfalto, meio piçarra. Um carro popular chega ao campus com razoavel facilidade, sendo o acesso com ônibus possível com o nivelamento de um ponto de erosão causado pelo fluxo pluvial, algo que está dentro da capacidade orçamentária da própria UFMA.
A estrada de chão/piçarra para o Novo Campus, após o Bom-Jesus


Já que tocamos no assunto ONIBUS, o veiculo da Viação aparecida que faz a rota BOM JESUS chega ao fim da linha no termino do asfalto, distante aprox. 2,5km do campus. Uma adaptação de rota seria possível, a fim de atender a comunidade acadêmica. Sendo um serviço privado, mas de concessão publica, as empresas de onibus tem o dever social de cobrir esta necessidade.

Ônibus do Bom Jesus retornando ao final do asfalto


Chegando ao campus, percebe-se uma construção em estado avançado, com o prédio principal (salas, auditórios, laboratórios, bibliotecas, etc) praticamente concluído. As ruas internas estão pavimentadas em torno do prédio principal, e o restaurante está em fase de construção. As ruas para o ginásio de esportes ainda estão em conclusão.
Ginásio de esportes do Novo Campus - UFMA Imperatriz

Indo ao que interessa nesse instante: os laboratórios. Além dos laboratórios de química, fisica, quimica de alimentos e outras disciplinas básicas, o que mais me empolgou foram os laboratórios das disciplinas profissionalizantes como Op's, cereais, sensorial, laticinios... Ao ver tudo montado, lembrei-me do sacríficio que foi entender, apenas no "mundo das idéias", o funcionamento de alguns equipamentos, técnicas, etc. Com certeza, muitos momentos de desesperança e desmotivação teriam sido evitados com o convívio, desde o primeiro momento, com essas mini-indústrias e o aprendizado teria sido menos dificultoso.
Eng. Edilberto dos Santos na sala auxiliar de preparo das amostras para ensaios de painel sensorial
Estrutura para a realização dos painéis sensoriais e a Acad. Larissa Loiola

O laboratório de Op já está montado, onde é possível perceber uma organização, de um lab. que está pronto para funcionar. Os demais laboratórios já tem vários equipamentos em seu interior, que com uma rápida montagem e organização, funcionarão a toda.
Eng. Edilberto e a torre de destilação em escala de bancada do lab de Op.


Mas nem tudo são flores. As salas estão sujas, de poeira e insetos, semi-abandonadas. Sem uma estrutura de apoio, como técnicos e zeladores, fica inviável o início do uso destes laboratórios. Se algum "professor brincalhão" prometer "aquela" prática, desconfie, pois não dá fazer práticas sem que haja uma real rotina de uso desses laboratórios. Eu tive a sensação que falta pouco, e este pouco tem a ver com interesse da instituição.

A comunidade acadêmica precisa se alertar da importância do uso dessas instalações para o crescimento do conhecimento que os alunos vão levar consigo para sua vida profissional. Não há como comparar a facilidade do aprendizado  na prática, com o uso de equipamentos em escala de bancada, para o entendimento das matérias profissionalizantes. Os discentes precisam pensar "fora da caixa" e sair das conversas de corredores e agir, de forma racional e organizada, a fim de pressionarem a instituição para agilizar a disponibilidade desses laboratórios e fazerem uso desses espaços o quanto antes, sempre pensando em soluções para os empecilhos até hoje colocados para tal. Todos tem a ganhar.

Até Mais
André Cavaignac
I&T de Alimentos

Ah, a placa ficou bem, obrigado! 



1ª Turma de Eng. de Alimentos recebe Grau --- AGRADECIMENTOS

Pronto! Mais uma etapa cumprida. Enfim, graduados!

Sinto a necessidade de ter alguns registros sobre este fato, esta colação em especial. É uma 1ª Turma, é a confirmação da existência de uma área acadêmica, é o início de uma profissão que surge na nossa região, para atender aos anseios locais, é o começo de um mercado totalmente virgem na nossa região, onde os desafios não serão vencidos apenas pela 1ª turma, mas por todos os profissionais que seguirão.

Com a necessidade de se produzir documentos acerca do momento atual que nossa profissão vive hoje, quero enumerar alguns tópicos que se fizeram importantes para que chegemos nesse momento. Não falarei agora sobre os desafios, pois já discorri em outros momentos, nem sobre os obstáculos que passamos - os momentos ruins se foram, ficarão as boas lembranças. Quero fazer aqui algumas singelas homenagens, sem nomes, só de atitudes. Os donos das atitudes, se sintam homenageados.

As primeiras turmas não poderiam esquecer dos primeiros professores, aqueles que chegaram em uma cidade desconhecida, num curso em construção e em uma realidade diferente da que estavam acostumados.
Também não dá pra esquecer dos colegas que ficaram no caminho. Mesmo sem continuar na labuta da graduação, mantiveram sua torcida e nos apoiaram incondicionalmente. Dos professores que se envolveram diretamente com as nossas dificuldades, vindo de outra cidade para dar aula para a nossa turma, em horários especiais e nas situações mais adversas (quem se lembra dos "fenômenos no escuro"?). Da união de alunos e mestres para a aprovação do curso pelo MEC, alcançando ao 4, união essa que DEVE permanecer para o crescimento do curso. Dos colaboradores da Universidade, do mais singelo ao mais alto escalão, que se fizeram presentes ajudando nas pendengas e besteiras burocráticas... são muitas situações e pouquíssimo espaço.

O sentimento de gratidão é o que me move a agradecer todos que nos ajudaram e acompanharam nossa batalha para chegar neste objetivo. Todos, dos mais participativos e fundamentais personagens aos que, em algum momento, fizeram sua contribuição, se sintam homenageados. Apoio é algo imensurável em seu tamanho, mas qualitativamente reconhecido em sua existência.
1ª Turma de Engenharia de Alimentos-UFMA
No mais, colegas, futuros colegas, professores e pessoas de bem, contem comigo, SEMPRE!

Abraços

André Luís Cavaignac
Engenheiro de Alimentos
I&T de Alimentos

Brasil recebe Feira Internacional de Alimentos - 16ª IUFoST

De 5 a 9 de agosto, na cidade de Foz do Iguaçu-PR, será realizada a 16ª IUFoST.

A IUFoST é um dos mais prestigiados eventos  de ciência e tecnologia de alimentos do mundo e acontecerá pela primeira vez na américa latina.

A data limite de inscrição de trabalhos é 31 de março de 2012 e as inscrições serão realizadas até 11 de junho com desconto e 25 de julho é a data limite para as confirmações de inscrições on-line.

Mais detalhes, o Site totalmente em português.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Hoje: Colação de Grau da 1ª Turma de Eng. de Alimentos

Palavras que recebi hoje, de Edmilson Sanches:

"...problemas e soluções que até hoje dormitam na falta de ALGUÉM que inspire, energize e motive os produtores sul-maranhenses para atingir estágios gradualmente mais elevados de qualidade e produtividade e rentabilidade de seus negócios, com ganhos, igualmente, para o bolso e a saúde dos consumidores de Imperatriz e região e, pelas vias da exportação, de outros Estados brasileiros e, por que não?, de outros países..."

No sentido da sua fala que, com muita alegria, informo que a partir de hoje, 17 de janeiro de 2012, Imperatriz e região terão disponíveis para o trabalho uma nova leva de profissional dedicados a essa questão. Hoje será realizada a colação de grau da 1ª Turma de Engenharia Alimentos - UFMA. Nesta turma serão apenas quatro pioneiros, que abrirão espaços e caminhos para os próximos profissionais e, comprometidos com o bem social, farão a disseminação do conhecimento na sociedade gerando divisas para o crescimento da região e cuidando da saúde da população.

Hoje será um marco: é a primeira turma de uma engenharia da nossa cidade e região. A Engenharia é responsável por trabalhar com a produção e crescimento econômico e melhoria da qualidade de vida. É a primeira turma de engenharia das muitas que virão para a nossa cidade: elétrica, civil, química, mecânica... o berço tecno-acadêmico já está plantado para que no futuro breve, com outras especialidades, Imperatriz além de pólo e referência no ramo alimentício, se torne em outros.

Convido a todos os amigos da imprensa para registrarem esse momento que, acredito eu, será o início de uma grande mudança para a nossa região.

Hoje, às 18h, na 1ª igreja batista de Imperatriz. Quem puder, registre esse momento da história da nossa cidade.

Abraços!

André Luis Cavaignac

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Campanha do Sindileite contra o leite clandestino.

O Sindicato das indústrias de leite do Maranhão, com o apoio da Promotoria de justiça de defesa do consumidor de Imperatriz-MA realizam campanha contra o leite clandestino, aquele que é vendido pelas ruas, nos famosos latões.



A comercialização de leite "no latão" é um risco a população. O perigo é a falta de segurança da qualidade do leite. O risco de contaminação microbiologica através da sua manipulação inadequada é muito grande, sendo este fato potencializado pelo transporte no latão, que piora ainda mais a qualidade final do produto. 

Para um leite que não sofreu nenhum tipo de tratamento térmico, a falta de refrigeração durante o seu transporte é o "atestado de óbito" do produto, onde esse leite atinge níveis de multiplicação microbiana altíssimos, tão altos que a tradicional "fervura caseira" não consegue diminuir estes índices a níveis aceitáveis para o consumo. Além disso, o tratamento térmico não é eficaz para certas toxinas produzidas pelos microorganismos, que se mantém no leite mesmo após a fervura, causando DTAs.

O leite clandestino tem desconhecido seu tempo de retirada, não tem nenhum tipo de rastreabilidade e não há um controle mínimo de qualidade assegurada em relação aos seus produtores. Ao contrário dos latícinios regulares, que possuem laboratórios de controle de qualidade para a recepção da matéria-prima e um controle de fornecedores.

Já o queijo clandestino, além de herdar os problemas do leite clandestino do qual é feito, é fabricado com insumos inapropriados, sendo registrado até o uso de sal bovino. Possui uma produção precária, realizada em ambientes mal-preparados (mesas de madeira, colaborador mal preparado, desprotegido). A embalagem do queijo clandestino é realizada de forma errônea, sem um controle de data de fabricação, origem, tabela nutricional, produtor, local de produtor e empresa responsável e sem nenhum tipo de sifagem.

Outro ponto importante da campanha é que retirando este produto do mercado, não só evita o consumidor ter acesso direto a estes produtos, mas evita o acesso indireto. Alguns proprietários de Unidades de Alimentação, como restaurantes, pizzarias e lanchonetes, usam de ma-fé e se abastecem desses produtos para sua produção, por serem mais baratos. Desta forma, trazem riscos ao consumidor e que este consumidor, infelizmente, corre sem saber.
 
O único porém, da campanha, fato que ja tive a oportunidade de comentar junto ao promotor do consumidor, Sandro Bíscaro, é a confusão no uso do termo técnico in natura como sinônimo de clandestino. Há leis dos orgãos da saúde que regulamentam a comercialização dos produtos in natura, sua rotulagem, etc.
Desta forma, não necessariamente o produto in natura, é clandestino, pois é um produto que pode ter sua regulamentação adquirida nos orgãos responsáveis e estar de acordo com seu respectivo PIQ e demais exigencias legais.

Vamos divulgar, pois esta campanha é de interesse de todos, e principalmente da população que não pode mais ser lesada e colocada em risco.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Engenharia de Alimentos - Curso na UEFS em matéria.

Dica do Diego Ramon, video acerca do curso de Engenharia de Alimentos na UEFS. Cita algumas empresas da região e esclarece um pouco mais sobre este novo profissional no mercado.



Até Mais!


Chuvas atrapalham fornecimento de leite

Em Minas Gerais, as chuvas destroem acessos e o escoamento da produção de leite é prejudicado.
A matéria é sobre Minas Gerais, mas se adequa perfeitamente a realidade da nossa região.

Além dos estragos e transtornos causados às vítimas das chuvas, outra consequência das enchentes pode chegar ao bolso do consumidor. Com as péssimas condições das estradas, laticínios de algumas cidades do interior de São Paulo, que recebem parte do produto do Sul de Minas, estão com a produção afetada. O laticínio de Patrocínio Paulista (SP), que recebe um milhão de litros de leite todos os dias, sendo 60% vindos de Minas Gerais, a captação diminuiu em pelo menos 10% nos últimos dias.
Segundo o diretor comercial da empresa, Laércio Barbosa, a combinação do excesso de chuvas em Minas Gerais e da seca no Rio Grande do Sul, dois dos principais estados produtores de leite do país, podem causar prejuízo ao bolso do consumidor. "A combinação desses dois fatores pode afetar o preço do leite nos próximos dias", diz Barbosa.
O leite recebido pela empresa paulista vem de sete municípios do sul de Minas. Em Cássia e Capetinga, os motoristas da empresa estão tendo dificuldades para passar pelas estradas, que estão com muita lama. As prefeituras das duas cidades informaram que vão esperar o tempo melhorar para realizar as obras de recuperação.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A verdade Técnica sobre a Coca-cola Zero

Muito se fala sobre a coca zero e o famoso Ciclamato de Sódio. Geralmente é comum aos "moderninhos" criticar a coca-cola por puro modismo. Sem querer defender a mão direita ou a esquerda, vamos aos FATOS!

A verdade sobre a coca-cola zero é facilmente descobertas longe das correntes ou virais das redes sociais, tendo os orgãos regulamentadores aparato técnico e científico para que nós, os profissionais do ramo alimentício, possamos fazer inferências sobre esses assuntos e assim, com base, divulgar à população e prestar um serviço de utilidade pública. Confira texto do Blog Educação Química.

Recebemos esta mensagem do Dr. Edgardo Derman, médico em San Juan , Argentina, a respeito de sua pesquisa sobre o refrigerante Coca-Cola Zero.

Para não incorrermos em divulgar notícia infundada, pesquisamos o site do Federal Drugs Administration, o mais respeitado órgão de controle de drogas e alimentos daquele país, cujas publicações merecem o crédito de toda a comunidade científica internacional.

Como se trata de saúde do consumidor, traduzimos a mensagem que vai publicada na íntegra como nos chegou:

"Faço minha contribuição a este interessantissimo artigo: Na década de setenta apareceu uma bebida que foi muito popular em seu momento. A casualidade é que a mesma era produzida também pela Coca Cola e se chamava TAB, obtendo grande êxito já que era dietética.
Nesta época, meu irmão, um engenheiro químico, estava fazendo uma Pós-Graduação na Espanha em Produtos Alimentícios e nos chamou atenção para não consumirmos esta bebida pois a mesma continha "Ciclamato", um agente químico que reconhecidamente fazia mal à saúde.

DESDE ESSA ÉPOCA SE SABE QUE NÃO SE PODE USAR O CICLAMATO PARA CONSUMO HUMANO.

O Ciclamato, a pesar dos alertas, continuou a ser usado em muitos produtos dietéticos, notadamente nos países em desenvolvimento ou não desenvolvimos.
Quando forem a um supermercado ou mercearia basta conferir os ingredientes para ver se apresenta esta nociva substância nas composições destes produtos.

Agora prestem atenção:

Porque a Coca-Cola Zero, que contém Ciclamato, foi proibida nos Estados Unidos?
Conheça as razões deste porquê. E mais uma questão: O que se passa na América Latina, onde este produto ainda não foi retirado do mercado?

Fiquem de olho nesta bebida, afinal, o que você sabe da Coca-Cola Zero?

Depois de uma massiva propaganda do novo produto Coca-Cola Zero, começaram a aparecer na comunidade científica, artigos médicos sobre os malefícios do Ciclamato. De outra forma, os consumidores começaram a questionar porque a Coca-Cola lançava um produto que viria concorrer com outro produto seu da mesma linhagem, a Coca-Cola Light. Afinal, asa duas não prometiam a inexistência de açúcar em suas composições? Se ambas não contém açúcar, o que as diferenciava?

As respostas para estas questões estão a mostra num atento exame dos componentes de tais refrigerantes:


A Coca Cola

LIGHT possui: Acesulfame K (16mg/%) y Aspartame (24mg/%), num total de 40mg/100ml de bebida, de edulcorantes.

Já a Coca Cola ZERO tem em sua formulação Ciclamato de Sódio (27mg%), Acesulfame K (15mg%) e Aspartame (12 mg%), tornando-a mais doce que a outra - um total 54mg/100ml de bebida).

Tendo em conta que o edulcorante «Ciclamato de Sodio» está terminantemente proibido pelo F.D.A (Federal Drugs Administration) - (Organismo máximo de controle de alimentos e drogas dos EEUU da América) por comprovados efeitos na gênese de tumores cancerígenos, e mais, que o Ciclamato é muito mais barato que o Aspartame (a razão de 10 dólares por quilo do Ciclamato contra 152 dólares/Kg do Aspartame, vem a pergunta: Que Coca-Cola você passará a tomar?

Nota da Redação: Parece fácil a resposta, ainda mais considerando-se que o Ciclamato de Sódio é cancerígeno, não? Entretanto, o que se vê é um contínuo incremento no consumo da Coca Zero em contraste a um decréscimo no consumo da Light. Especialmente nos países em que a Coca Zero não foi ainda tirada do mercado. O que faz isto? A massificação da propaganda da Coca Zero, contra praticamente nenhuma da Coca Light. Assim, somos induzido a a ingerir um produto que, proibido em outros centros por conter um agente cancerígeno, ainda está a disposição em nossos mercados.

ANEXOS

Como é meu costume investigar pela Internet - não creio em verdades absolutas - entrei no site do FDA e... SURPRESA!!!
Lá, encontrei uma lista de aditivos e alimentos considerados seguros para a saúde humana, chamada, Generally Recognized as Safe (GRAS).

Pois bem! Efetivamente o Ciclamato de Sódio aparece nesta lista com uma observação em inglês:
Sodium cyclamate - NNS , ILL - Removed from GRAS - list 10-21-69 - 189.

Ou seja, o Ciclamato de Sódio foi retirado da lista de aditivos e alimentos seguros.

Confira em http://www.cfsan.fda.gov/~dms/opa-appa.html

Continuei minha busca e encontrei através do site do FDA um "link" para uma outra lista com a sigla EAFUS (Everything Added to Food in the United States). Traduzindo: Todos os Aditivos de alimentos nos Estados Unidos.

Lá, está claramente a proibição ao Ciclamato de Sódio:
SODIUM CYCLAMATE-PROHIBITED.

Quer a fonte? Consulte: http://www.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html

Finalmente, deparei-me com outra lista de substâncias proibidas em alimentos para consumo humano. E lá estava:

PART 189--SUBSTANCES PROHIBITED FROM USE IN HUMAN FOOD.

189.135 Cyclamate and its derivatives.

Fonte: http://www.access.gpo.gov/nara/cfr/waisidx_03/21cfr189_03.html

Alguma dúvida? Bem, foi esta a mensagem que me chegou por e-mail.

Agora meus comentários:

A Pessoa que me enviou a mensagem perguntava-me: porque a Coca-Cola Zero é vendida nos Estados Unidos se a FDA proibiu o uso de Ciclamato de Sódio para consumo humano?

A resposta é simples;

A COCA COLA ZERO vendida nos Estados Unidos, no Canadá, no Reino Unido e na mayoría dos países europeus NÃO CONTÉM Ciclamato de Sódio.

Isto só acontece nos países pobres ou subdesenvolvidos como os da Europa Oriental e América Latina.

Quando no ano passado se tirou do mercado a Coca-Cola Zero no México criou-se uma grande polêmica porque ela continha Ciclamato e tiveram que trocá-la.

A Coca Cola nunca aceitou dizer que ela havia sido tirada do mercado por causa do Ciclamato. Ao invés disto disse que a mesma foi retirada do mercado para "melhorar seu sabor".
É frustrante e indigno o que estes países fazem com os países do dito 3º. Mundo.
Não lhes interessa a saúde do consumidor (que em sua ignorância crêem estar usando produtos dietétios seguros). Interessa-lhes, apenas, o lucro, o dinheiro.

Por incrível que pareça, em minhas investigações a COCA COLA ZERO que se vende na Espanha também possui esta coisa, o Ciclamato. Porém, está cada vez mais rara sua venda. A que vendem na Alemanha também contém esta droga.

Prefeitura da cidade do Guarujá abre concurso para Eng. de Alimentos

A Prefeitura de Guarujá abre inscrições nesta segunda-feira para novo concurso público. São 138 vagas, além da formação de cadastro reserva. O término das inscrições ocorre no próximo dia 20.  Os interessados poderão se candidatar aos cargos de  assistente social (31); psicólogo (11); engenheiro de alimentos (01); médico socorrista (30); técnico de enfermagem (60); e fisioterapeuta (05).

Para assistente social, o salário é de R$ 1.636,93. O cargo de psicólogo tem remuneração de R$ 1.635,93 e o de Engenheiro de alimentos de R$ 1.854,61. Já para os  cargos de técnico de enfermagem e fisioterapeuta os salários são de R$ 1.157,92 e R$ 1.635,93, respectivamente. Os médicos socorristas irão receber R$ 470,81 por plantão.

As inscrições devem ser feitas somente pela internet. Os candidatos terão de preencher corretamente a ficha de inscrição, imprimir o protocolo e o boleto bancário e efetuar o pagamento na rede bancária.  O valor da inscrição é de R$ 50,00.

Isenção

Os candidatos que declararem condição econômica de hipossuficiência podem solicitar a isenção do valor da inscrição, no período dos dias 10 a 13 de janeiro. Para isso, devem ir ao Ginásio Marivaldo Fernandes Guaibê (Avenida Santos Dumont, 420 – Santo Antônio). É preciso levar  documentos. O atendimento é realizado entre às 10 e 16 horas.

A carga horária e outras informações estão no Edital do concurso. 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Mapa atualiza parâmetros para a qualidade do leite


Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) revisou a Instrução Normativa nº51/2002, que contém normas de produção e qualidade do leite. Um novo texto deverá ser publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 30 de dezembro, em forma de Instrução Normativa. A principal já começa a valer em 1º de janeiro de 2012, quando os produtores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste terão novos limites para Contagem Bacteriana Total (CBT) e Contagem de Células Somáticas (CCS). Atualmente, esses índices podem chegar a 750 mil/ml. Agora, a tolerância será de até 600 mil/ml. Já no Norte e Nordeste do país a mesma exigência valerá a partir de janeiro de 2013.

De acordo com o Ministério, a proposta foi consolidada na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e baseia-se em estudos realizados pela Embrapa Gado de Leite e no histórico dos programas de qualidade das empresas de laticínios. A conclusão reflete um consenso de toda a cadeia produtiva de lácteos, levando em consideração o pedido de produtores brasileiros que não conseguiram cumprir o prazo para redução dos limites previstos, por outras razões estruturais do programa e alheios aos esforços dos produtores.
 
Os padrões estão em processo de implantação gradativa desde 2002, assumindo caráter compulsório em 2005. A Instrução Normativa nº 51/2002 previa uma redução do limite de Contagem Bacteriana Total (CBT) de 750 mil Unidades Formadoras de Colônias de Bactérias por mililitro, para 100 mil/ml, estabelecido para julho de 2011 e já prorrogado para janeiro de 2012. Na mesma data, a Contagem de Células Somáticas (CCS) passaria de 750 mil/ml para 400 mil/ml. A edição da norma passa a escalonar os prazos e limites para a redução de CBT e CCS até o ano de 2016. Além disso, esta instrução suprime os Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade dos leites tipos “B” e “C”.
 
Para a matéria completa, clique aqui 

ANVISA: cartilha ensina a conservar alimentos na falta de energia.


Publicação orienta como proceder quando houver queda de energia para manter os produtos e não consumir alimentos estragados

Em caso de falta de energia elétrica é preciso tomar cuidado com os alimentos que normalmente ficam guardados em geladeiras e congeladores. Carne, frango, peixes, frutos do mar, leite e ovos se estragam facilmente se não forem mantidos em ambientes refrigerados ou congelados. Se não forem adequadamente armazenados, esses alimentos não podem ser consumidos mesmo bem cozidos, pois alguns micróbios e toxinas não são eliminados com o calor.
Se houver um corte de energia as portas da geladeira e do congelador devem seguir fechadas para que a temperatura interna se conserve fria por mais tempo. O ideal é adicionar gelo aos compartimentos. O tempo máximo de conservação dos alimentos nessa circunstância é de quatro horas na geladeira e de 24 horas no freezer. Passado este tempo, os produtos devem ser descartados.
Quando a energia se restabelecer, se o período for inferior ao tempo mínimo de conversação (quatro horas na geladeira e 24 horas no freezer), é essencial observar se os alimentos congelados estão firmes e sem sinais de descongelamento como acúmulo de líquidos ou gelo por fora da embalagem. Nestes casos, os produtos não devem ser consumidos.
No Brasil, a maioria das doenças transmitidas pela comida é causada pela Salmonella, Escherichia coli patogênica e Clostridium perfringens, pelas toxinas do Staphylococcus aureus e Bacillus cereus. Os sintomas mais comuns são falta de apetite, náuseas, vômitos, diarréia, dores abdominais e febre.
Para evitar estas enfermidades, os alimentos devem ser bem armazenados e bem cozidos, em especial, as carnes, frango, peixe e ovos. As sopas e caldos devem ser aquecidos até a fervura, por pelo menos um minuto. Ao reaquecer os alimentos já cozidos, é preciso se assegurar de que todas as partes do alimento sejam aquecidas igualmente.
Um cozimento adequado, com temperaturas acima de 70ºC, consegue matar quase todos os micróbios perigosos, garantindo um consumo mais seguro.
No site do Ministério da Saúde está disponível orientações com os cuidados sobre falta de energia e alimentos

37ª FOODEX - Governo prepara expositores para feira internacional

37ª FOODEX - Japão 2012



Data: 06 a 09 de março
Inscrições: até 13 de janeiro

Informações Gerais

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores – MRE, tem o prazer de convidar sua empresa para participar da 37ª FOODEX-Japão, a ser realizada em Chiba (Grande Tóquio), no período de 06 a 09 de março de 2012.
A FOODEX-Japão é a maior feira de alimentos e bebidas da região Ásia-Pacífico, e constitui um grande interposto de introdução e consolidação de produtos naquele mercado. O evento é voltado para público exclusivamente profissional e atrai compradores do setor de alimentos do Japão e outros países asiáticos, incluindo varejistas, atacadistas, supermercados, empresas de catering, importadores de bebidas, serviços de alimentação e outros. A FOODEX-Japão 2012 tem a expectativa de receber 80 mil visitantes.
Em 2011, a feira contou com a participação de 64 países em mais de 2000 estandes internacionais e recebeu cerca de 75.000 visitantes, entre eles, 7.300 compradores internacionais de países como Coréia (47%), Taiwan (16%), China (13%), Tailândia, Hong Kong, Singapura e outros países da costa asiática.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O ramo alimentício e a nossa região: Imperatriz e circunvizinhança

Complementando informações acerca da nossa região e continuando o tema do outro post que fala sobre o tema (O ramo alimentício e a nossa região: Norte/Nordeste brasileiro), seguimos aqui tratando sobre o mercado alimentício da nossa região, porém buscando tratar de uma forma mais específica. Com uma área menor, vamos nos ater apenas a nossa cidade, Imperatriz, e redondezas, independente de fronteiras estaduais.

Imperatriz e região despontam como grande produtora de alimentos, tendo o agronegócio como força motriz da economia local. Entre os principais produtos, podemos citar a carne,

Grãos - Porto Franco, a cidade no meio do caminho segundo a revista EXAME, fica entre a região do cerrado que esta localizada nos estados do MA, PI e TO, o Mapito, e o Porto do Itaqui, terminal marítimo de escoamento para exportação. Em Porto Franco há um distrito agroindustrial baseado no armazenamento e esmagamento de soja, que é o grande produto agrícola do sul do estado, sendo Balsas a principal cidade produtora. O distrito agroindustrial de Porto Franco surgiu as margens da ferrovia a partir da ida da unidade de armazenamento e esmagamento da Algar Agro, e logo depois com unidades da Cargill, Bunge e da Ceagro

Laticinios - A região tocantina é a maior produtora de leite do estado do Maranhão. Em Imperatriz há vários laticinios, como o tradicional São José, Soberano, Melki no setor mercadinho e o Palate, do grupo CBA e tem como o carro-chefe o leite em pó. Contudo, as condições de produção do leite beiram o extrativismo, sendo necessário maior infraestrutura e melhor gestão para o aumento da produtividade no campo. O "leite em latão" ainda é uma realidade na nossa região.

Carnes - A região de Imperatriz possui forte vocação para a pecuária, com forte produção de gado de corte. O gado criado é abatido em frigoríficos como o equatorial, em açailândia, que detém direcionamento à exportação como os produtos Halal, para o mercado islâmico.

Bebidas - Imperatriz hoje tem no ramo de bebidas a River, que fabrica refrigerantes de diversos sabores, com envases PET e vidro. Já em Águas Minerais, temos a Indaiá em Gov. Edson Lobão, com envase de garrafão retornável de 20L e um entreposto de distribuição dos produtos da marca da regiao. Imperatriz já foi mais significativa nesta área, com envases da COCA-COLA e TAMPICO. Contudo, a COCA-COLA possui uma nova fábrica já em fase de construção, esta que será a primeira totalmente de acordo com normas ambientais e de sustentabilidade, seguindo um novo padrão de envases de refrigerantes.

Imperatriz também tem grandes redes de comércio varejista, como o Mateus, com tres lojas sendo uma delas a maior do grupo inteiro, o Atacadão do grupo Carrefour, Walmart muito em breve. Aqui na região tem uma importante torreifadora de café, o Café Viana, que também detém atividades no ramo de extrusados.

Percebe-se que Imperatriz está "no olho do furacão", tendo um mercado abrangente e em franca expansão, oferecendo várias oportunidades aos profissionais do ramo alimentício.

Até mais!

domingo, 8 de janeiro de 2012

Qual o limite da Eng. de Alimentos? Epson tem nova gerente de Marketing

Post retirado do Engenharia de alimentos UFC, dos meus colegas Engºs Samira e Rafael. RECOMENDO!
Prezados leitores, boa tarde!

Vejam, através desta notícia, que o mundo da Engenharia de Alimentos, que já pensávamos ser grande (ou pelo menos era para pensarmos) pode-se tornar ainda maior.
 
Simone Camargo é a nova gerente de marketing da Epson no Brasil. A executiva integrará a empresa com o desafio de melhorar os investimentos em geração de demanda, sistematizar os processos da área de marketing e contribuir com o desenvolvimento de uma visão estratégica da marca.

Formada em Engenharia de Alimentos pela Unicamp e pós-graduada em administração de empresas/marketing pela Fundação Getúlio Vargas, a profissional também possui MBA Executivo pela Fundação Dom Cabral/Kellogg School of Management. Além disso, Simone tem passagem pela Whirpool e pela Mabe Eletrodomésticos, com mais de 15 anos de experiência na área.

Desde 1984, a Epson produz cerca de 40 mil máquinas impressoras por mês no Brasil. Com fábrica em Barueri, interior de São Paulo, a empresa foi a primeira a produzir este tipo de equipamento com tecnologia de jato de tinta. Também possui cinco escritórios regionais e cerca de 200 pontos de assistência técnica.

Fonte: UOL (Caderno de Mídia)
E então, se chega onde quiser, partindo de qualquer lugar! 
 

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O ramo alimentício e a nossa região: estado do Ceará

Com muita alegria, posto esse texto acerca do mercado alimentício do estado do Ceará, de autoria do meu colega Engº Rafael Zambelli, da UFC-CE.

Mercado Alimentício do estado do Ceará

    O mercado de alimentos do Estado do Ceará é baseado em três grandes vertentes: moinhos e produtos panificados, indústrias processadoras de frutas e hortaliças e indústrias processadoras de carne. O Estado possui 4 dos 5 maiores moinhos do Brasil, podemos citar o Moinho Dias Branco, que através de sua ramificação chegamos à Fábrica Fortaleza que, atualmente, possui a maior fábrica de biscoitos da América Latina, sediada no Município de Eusébio, região metropolitana de Fortaleza. O Moinho J. Macêdo, Grande Moinho Cearense e o Moinho Santa Lúcia.

    Devido a investimentos do Governo do Estado, o setor de frutas alcançou, em 2010, números expressivos, atualmente, o Ceará é o maior exportador de frutas do país. Este dado reforça a importância do Engenheiro de Alimentos no desenvolvimento de processos que viabilizem a manutenção da qualidade de frutas e hortaliças in natura por períodos mais longos, devido à logística ser efetuada, muitas vezes, de Navio. Os principais destinos das frutas cearenses são Holanda, Estados Unidos e Ásia. Podendo citar como grandes empresas do setor de sucos a Flamingo e a Jandaia.

    Com relação ao setor pesqueiro, o foco principal também é a exportação, principalmente de camarão e lagosta, o que concentra 85% da produção do setor. O mercado cearense movimenta aproximadamente 100 milhões de reais com uma produção de 66 mil toneladas de pescado por ano. O avanço das empresas beneficiadoras de camarão e lagosta para cidades litorâneas como Fortim, Aracati e Beberibe impulsionam as economias locais, gerando uma melhor distribuição de renda e avanços  do investimento público em infra-estrutura de logística.

    Diante do que foi exposto, podemos avaliar que o mercado para a Engenharia de Alimentos no Estado do Ceará está em ascensão com o avanço do parque industrial alimentício, tendo abertura de novas vagas em indústrias que, antigamente, não selecionavam Engenheiros de Alimentos, bem como novas oportunidades como as indústrias de embalagens, insumos e matérias-primas para outras empresas, bem como o reconhecimento da necessidade deste profissional para os diversos setores da cadeia produtiva de alimentos industrializados ou não. 


O Engº Rafael Zambelli também mantém um blog, junto com sua colega Samira Moreira, sobre temas relacionados a Eng. de Alimentos. O link está logo abaixo.


Engenharia de Alimentos - UFC

Até mais.

   

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Como ser responsável técnico no ramo alimentício? - Parte II

Continuando o primeiro post, Como ser responsável técnico no ramo alimentício? - Parte I, a portaria Nº 1428/93 da ANVISA decorre de forma mais especifica em relação a  responsabilidade técnica no ramo de alimentos. nesse sentido, a portaria faz uma série de exigências em torno das atribuições do responsável técnico. O exercício da responsabilidade técnica deve ser feito no sentido de atender, além dos itens exigidos pelo decreto Nº 77.052/76, outros, tais:
  1. compreensão dos componentes do Sistema APPCC; 
  2. capacidade de identificação e localização de Pontos Críticos de Controles (PCCs) em fluxogramas de processos;
  3. capacidade de definir procedimentos, eficazes e efetivos, para os controles dos PCCs; 
  4. conhecimento da ecologia de microrganismos patogênicos e deterioradores; 
  5. conhecimento da toxicologia alimentar; 
  6. capacidade para selecionar métodos apropriados para monitorar (PCCs), incluindo estabelecimento de planos de amostragem e especificações; 
  7. capacidade de recomendar o destino final de produtos que não satisfaçam aos requisitos legais. 
  8. Os estabelecimentos deverão ter uma responsável pelas técnicas utilizadas por local de prestação de serviço.

 Para que o responsável Técnico possa exercer a sua função ele deve contar com autoridade e competência para:

  1. elaborar as Boas Práticas de Fabricação e Boas Práticas de Prestação de Serviços na área de alimentos; 
  2. responsabilizar pela aprovação ou rejeição de matérias-primas, insumos, produtos semi-elaborados e produtos terminados, procedimentos, métodos ou técnicas, equipamentos ou utensílios, de acordo com normas próprias estabelecidas nas Boas Práticas de Fabricação e Boas Práticas de Prestação de Serviços na área de alimentos. 
  3. avaliar a qualquer tempo registros de produção, inspeção, controle e de prestação de serviços, para assegura-se de que não foram cometidos erros, e se esses ocorreram, que sejam devidamente corrigidos e investigadas suas causas; 
  4. supervisionar os procedimentos de fabricação para certificar-se de que os métodos de produção e de prestação de serviços, estabelecidos nas Boas Práticas de Fabricação e Boas Práticas de Prestação de Serviços na Área de alimentos estão sendo seguidos; 
  5. adotar métodos de controle de qualidade adequados, bem como procedimentos a serem seguidos no ciclo de produção e/ou serviço que garantam a identidade e qualidade dos mesmos; 
  6. adotar o método de APPCC - Avaliação de Perigos e Determinação de Pontos Críticos de Controle, para a garantia de qualidade de produtos e serviços.

Todos os parâmetros de segurança devem estar amparados em referências técnicas e legais. É citado na própria portaria como referência técnica o CODEX ALIMENTARIUS e o Manual de Boas Práticas de Fabricação - SBCTA.

Para texto integral da portaria 1428/93, clique aqui.


 

Governo quer reduzir sódio em produtos

Mais um desafio para os Engº das indústrias: novas formulações com os mesmos atributos e menos sódio. Caracteristicas sensoriais atrativas e vida de prateleira provida com uso de conservantes, tudo isso com menos sódio para os consumidores.

O Ministério da Saúde firmou acordo voluntário com a Indústria de Alimentos para reduzir o teor de sódio em mais sete produtos. Em abril, houve anúncio de redução progressiva nas massas instantâneas, pães de forma e bisnagas.

A partir de agora, fabricantes de pão francês, batatas fritas, salgadinho de milho, bolos prontos, misturas para bolos, biscoitos e maionese deverão diminuir a quantidade de sódio  até 2014 ou 2016 -isto depende de cada produto. As maiores reduções serão feitas nos biscoitos doces recheados, em parte dos bolos prontos e nas misturas para bolo.

A decisão visa conter o impacto de doenças crônicas, como as cardíacas, e cumprir a meta de diminuição de sódio nos alimentos, proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Edmundo Klotz, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia), afirmou que os primeiros produtos a entrar no programa de redução são os que contém em sua formulação maior quantidade de sódio. O fato de alguns deles serem consumidos por crianças também pesou na decisão, explicou Klotz.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai monitorar o cumprimento das metas estabelecidas. Posteriormente, novos produtos podem ser incluídos no programa de corte de sódio.

Fonte: Brasil Alimentos

Marinha mercante - inscrições para cursos de oficial

Estão abertas as inscrições para o Processo Seletivo de Admissão aos Cursos de Adaptação a Segundo Oficial de Máquinas (Asom) e de Adaptação a Segundo Oficial de Náutica (Ason) da Marinha Mercante. O prazo encerra-se no dia 15 de janeiro de 2012. Ao todo, estão em disputa 250 vagas, sendo 150 para o Rio de Janeiro e outras 100 para Belém.

Os cursos serão gratuitos, sendo oferecidas facilidades adicionais aos alunos como auxílio-financeiro mensal no valor de R$ 700 durante os dois períodos; alimentação e alojamento durante o período acadêmico. Os cursos serão ministrados em regime de externato nos seguintes locais: Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (Ciaga), no Rio de Janeiro; Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (Ciaba), em Belém; e Universidade Petrobras, no Rio de Janeiro.

A titulo de informação, um segundo-oficial de náutica, ganha, quando embarcado, aproximadamenteo R$10.000,00. Segundo oficial de náutica aceita graduados em engenharia de alimentos na sua inscrição.

Para se inscrever no curso, o candidato precisa ter formação de nível superior em cursos da área de ciência, tecnologia e engenharias,  para o edital, clique aqui.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Holanda - Vanguarda na produção de leite

POST OBRIGATÓRIO P/ OS FUTUROS ENG. DE ALIMENTOS E OS PROFISSIONAIS DE LATICÍNIOS

Em contraste com a primária necessidade da implementação de programas de manejo e gestão, como o balde cheio, na nossa região, a Holanda usa processo de ordenha totalmente automatizado e produção de mais de 30 litros por dia, e não 6 ou 7 litros das nossas vacas. Tecnologia e método de gestão desenvolvido na Holanda mas existente no Brasil, no sul do país. Veja o vídeo da reportagem do Globo Rural Abaixo:



O cuidado com a higiene, com o uso das "flanelas" cuidadosamente lavadas, e o rigor na diferenciação da remuneração do produtor, que segue OITO itens diferentes e que valorizam aquele que traz o leite de melhor qualidade, mostram que a tecnologia e modelos avançados e manejo e gestão trazem avanços benéficos a quem interessa: o consumidor.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Leite: Imperatriz sediará encontro nordestido esse ano

Imperatriz desponta como importante foco produtor leiteiro brasileiro. Será realizado na nossa cidade pré-agendado para 17 a 19 de outubro de 2012 o IX Encontro Nordestino do Setor de Leite e Derivados (Enel), que este ano foi realizado em Maceió-AL. Um encontro desta magnitude exemplifica a força de Imperatriz e região quando o assunto é leite. O coordenador de agronegócio do Sebra-MA, Mauro Borralho, traz informações sobre o evento e sobre o mercado da nossa região. Confira alguns trechos da matéria do O Progresso:

“O evento será um grande ganho para os produtores do Maranhão, que terão a oportunidade de trocar experiências, enriquecer seus conhecimentos, conhecer novas tecnologias e fomentar negócios. Teremos uma maior integração dos elos da cadeia do leite”, destaca o coordenador de Agronegócios do Sebrae Maranhão, Mauro Borralho, que fez uma pequena apresentação dos projetos de Leite e Derivados executados pelo Sebrae no Estado, nas Regiões Tocantina, Pré-Amazônica, Médio-Mearim e Microrregião do Pindaré."

Mauro Borralho também destaca que a capacidade instalada dos laticínios ainda oferece crescimento de produção. Produção essa que crescerá com aplicação de conhecimento técnico no campo.

“Dos 15 laticínios cifados, a produção é de 210 mil litros de leite/dia, mas essa demanda é reprimida, pois eles têm a capacidade de beneficiar muito mais leite. Se tivermos um aumento de produção, aliado a boas práticas de manipulação pelos criadores para melhorar a qualidade do leite e, no compasso, os laticínios oferecerem preço justo pelo litro, conseguiremos ter uma cadeia equilibrada, onde todos saem ganhando, principalmente o consumidor final”, destaca o coordenador.


"Os quatro projetos do Sebrae na área de Leite e Derivados abarcam 32 municípios, atendendo 23 empreendimentos formais e 540 informais. “Nosso esforço agora é trazer os laticínios para o processo, trabalhando também na industrialização do leite. O debate não é fácil, mas já iniciamos a aproximação e temos avançado nas conversas com os proprietários”, comenta Borralho, informando que o Estado possui 27 laticínios, sendo 15 regularizados com o SIF (Selo de Inspeção Federal) e 12 que operam com registro estadual."
 
Alguns números:

A produção de leite no Maranhão é de 1,1 milhão de litros/dia, segundo dados do IBGE. Juntas, as regiões Tocantina, Pré-Amazônica e Médio-Mearim são responsáveis por 87% da produção do Estado – as duas primeiras concentram 68% desse total. Nesse sentido, nós podemos ter noção da força da nossa região no mercado do leite e o quanto este mercado precisa do profissional, para aumentar a produção aliado com as práticas de controle e gestão de qualidade.

Seguindo sugestão do meu colega Engº Edilberto dos Santos Jr.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

FAQ sobre adição de melamina no leite - China

Junto com as pesquisas sobre as contaminações alimentares na China, achei esse interessante questionário sobre a adição de melamina no leite, de produção da ANVISA.

O leite é uma matéria-prima muito assediada em relação a adulterações e contaminações. Nós, profissionais do ramo, somos responsáveis pelo controle do recebimento dessa matéria-prima e por assegurar padrões de qualidade para tal. Vamos conhecer um pouco mais sobre mais essa adulteração do leite, que é um importante produto da nossa região. Segue alguns trechos abaixo.

O que é melamina? 

Trata-se de uma substância química utilizada na fabricação de plásticos,
adesivos e resinas sintéticas.

Destaca-se a semelhança com a palavra melanina, mas essa está presente em
nosso organismo, tendo como função à pigmentação da pele, olhos e cabelos.

Por que razão foi adicionada melamina em leite e em fórmula infantil em
pó na China?


Na adulteração do leite cru adiciona-se água para aumentar o seu volume. O
leite ao ser diluído apresenta uma menor concentração protéica que pode ser
verificada através do teste de teor de nitrogênio. Para que a diminuição do nível
de proteína não seja detectada na análise é feita a adição fraudulenta de
melamina para corrigir a baixa concentração e, por conseguinte, mascarar o
resultado.

A adição de melamina em alimentos é permitida? 

Não. No Brasil e no mundo a adição de melamina em alimentos não é
permitida pelas legislações e pelo Codex Alimentarius (FAO / OMS).

 

Para o material completo, clique aqui e baixe-o em pdf.